Konoha Hiden - CAPÍTULO CINCO (Parte 1)




Hello, mais uma tradução de Konoha Hiden <3 Em breve a segunda parte, o sexto capítulo e o segundo capítulo de Gaara Hiden!

Boa leitura!

Tradução jap/ing por cacatua e tradução ing/port por CDCMandy


CAPÍTULO CINCO
Os laços entre elas

Com apenas um olhar, Sakura Haruno sabia que aquele era O presente. É esse mesmo, ela pensou, não tem presente melhor que esse!
Ela estava procurando por presentes dentro de sua loja de departamento favorita quando seus olhos aterrissaram numa prateleira: um porta-retratos único.
A cor, o formato, até mesmo os pequenos detalhes esculpidos do design, tudo encaixava perfeitamente no seu gosto. Parecia que o porta-retrato havia sido trazido ao mundo apenas para ser comprado por ela.
Sakura era o tipo de pessoa que comprava objetos excêntricos. Ela decidiu que não escolheria um presente que ela não desejaria para si mesma. Afinal, se você compra algo que você mesmo não aprova, como ficar confiante para dar esse algo a outra pessoa?
Ahh, se eu pudesse, eu realmente gostaria de decorar meu quarto com isso. Ela não conseguiu evitar pensar, Se eu tivesse algo bonito assim no meu quarto eu ficaria ansiosa para voltar para casa todos os dias...
Mas na verdade o maior motivo pelo qual Sakura gostou do porta-retrato foi por sua excentricidade. Não havia outro dele por aí. Era o único no mundo inteiro, um presente que ninguém mais teria.
Era um presente de casamento, então seria horrível se outra pessoa levasse a mesma coisa. Mas enquanto ela comprasse algo único como esse porta-retratos, ela não teria que se preocupar com nada disso.
E mesmo que outra pessoa de fato levasse outro porta-retratos como presente, não seria do mesmo design do seu porta-retratos, seu presente ainda seria superior em sua singuralidade. Ainda mais que, até onde ela sabia, ninguém mais estava pensando em comprar porta-retratos.
Capitão Yamato, por exemplo, tinha o hobbie de ler livros sobre designs de arquitetura e construção.
 “Móveis para combinar com a nova casa...” Yamato murmurava com a sua expressão vazia de sempre. “Ou, não, talvez a casa inteira que eu deveria...”
E então vinha Sai, que tinha talento artístico. Ele estava estranhamente entusiasmado, tagarelando sobre suas noites passadas em claro pintando para o presente dos noivos.
Ela na verdade tinha esbarrado com Sai pela manhã. Por acaso o avistou completamente parado no meio da rua, olhando estupefato para o rolo de pergaminho branco em suas mãos. Sua arte havia desaparecido.
 “Sakura…” Sai disse, desorientado: “O pássaro fugiu... em direção ao céu...”
Como o chacra dele conseguiu transbordar na tinta? Sai estava entusiasmado demais, se você pedisse a opinião dela.
De qualquer forma, no fim das contas todos estavam escolhendo presentes baseados em seus hobbies ou suas habilidades. Então Sakura decidiu por si só que iria comprar uma lembrança estilosa, algo encaixasse com perfil feminino. Desde então, seus olhos encontraram o porta-retratos citado previamente.
Um porta-retratos era perfeito. Era um presente que definitivamente se tornaria um item querido, um que não poderia ser deixado sem uso. Ainda mais que não era muito difícil descobrir a parte mais importante do presente: a foto. A escolha seria dada aos destinatários.
Sakura imaginava o porta-retratos orgulhosamente posicionado no quarto dos noivos. Eles poderiam pôr a foto de casamento dentro ou até mesmo a foto do seu recém-nascido. De qualquer maneira, seria lindo.
As memórias felizes preservadas no porta-retratos cuidariam do futuro de felicidade do casal. Eles estariam sorrindo na foto, e sorrindo na vida real olhando para a foto.
Por algum motivo, só de sequer pensar nisso Sakura sentiu-se feliz. Suas bochechas subindo por um sorriso. Aquele definitivamente era o presente. Seria o melhor presente de casamento. Sakura ergueu as mãos para alcançar o porta-retratos e-
Outra mão também alcançou o outro lado.
Sakura tentou abruptamente puxar o porta-retratos da mão do desconhecido. Entretanto, a pessoa tentou a mesma coisa ao mesmo tempo. A moldura tremeu entre elas sem se mover para qualquer que fosse a direção.
Sakura seguiu com os olhos a mão do recém-chegado e olhou para seu rosto.
Yamanaka Ino.
“Ino, largue…!” Sakura gritou, puxando com toda a força.
“Larga você, Sakura...” Ino estava puxando com toda força também.
Sakura e Ino eram amigas muito próximas. Eram amigas desde a infância, mas também rivais no mesmo espaço de tempo. Pouco tempo atrás, elas estavam de missão como um time. Foi uma missão dada de última hora, mas trabalharam perfeitamente juntas, com uma cooperação impecável. Elas praticamente respiravam em sincronia.
Mas pensar que elas iriam à mesma loja ao mesmo tempo, e ter pego o mesmo item ao mesmo instante... Parecia uma peça pregada pelo destino. Não teria sairia tão sincronizado se elas tivessem ensaiado antes.
Talvez elas realmente respirassem em sincronia.
Se fossem homem e mulher, elas teriam definitivamente se apaixonado de tanta empatia. Talvez coraçõezinhos estivessem flutuando sobre suas cabeças agora mesmo. Infelizmente, a única coisa que estava flutuando sobre as duas naquele momento eram chamas e faíscas de uma guerra iminente.
Bastou apenas um olhar para que Sakura percebesse em Ino as mesmas intenções que as suas. Mulheres tinham uma boa intuição. Ino percebeu o mesmo.
As duas querem comprar o porta-retratos...!
Cada mulher entendeu a intenção da outra imediatamente, desde então uma guerra feroz se iniciou.
“Eu-achei-primeiro...!” Ino disse entre dentes.
“Eu fui-mais rápida-obrigada...!” Sakura retrucou, adicionando toda a sua força ao puxão.
Quando Ino e Sakura se metiam em situações assim, ela não conseguia evitar pensar nas competições de sua amizade/rival na infância surgindo novamente.
O porta-retratos começou a tremer sob a pressão das duas forças iguais.
Mas eu to segurando com minha mão direita! Ela pensou consigo mesma em uma alegria repentina.
As chances de vitória estavam escondidas em suas posições atuais. Sakura estava segurando a moldura com a mão direita e Ino, com a mão esquerda.
Não tem como a mão esquerda da Ino ganhar da força da minha mão direita!
“Shannaroo!” Sakura gritou e pôs toda a força na mão segurando o porta-retratos. O objeto deslizou por entre as mãos de Ino num movimento suave.
“Ahh! O-O que você tá fazendo?! Devolve!” Ino protestou ferozmente.
Mas Sakura era uma mulher crescida. Ela ignorou os protestos de Ino com um ar de maturidade.


A rivalidade entre elas havia terminado há muito tempo. Agora, Sakura tinha superado Ino em absolutamente tudo. Sakura segurou a moldura em suas mãos e sentiu o brilho da vitória acumular em seu peito.
“Você é uma brutamontes!” Ino disse. “Uma idiota com força bruta!”
“Quem você está chamando de idiota?!” Sakura segurava firmemente o objeto contra seu peito.
Ela tentou recompor sua atitude e agir como uma mulher crescida, madura e tranquila.
“H-haha. Ino, você sabe que eu sou a melhor ninja médica da vila inteira, certo? O jutsu de primeira classe que eu uso necessita de um controle de chacra perfeito. Me chamar de idiota é um pouco... Bem, é porque eu sou tão boa em controle de chacra que eu consigo ser mais forte que qualquer outro. Minha força apenas prova a minha excelência em medicina ninja. Mas bem, Ino, eu suponho que mesmo que você tentasse usar seu Jutsu de Transferência de Mente em mim, você não conseguiria vencer esse nível de controle de chacra, né?”
 “Ugh...” Ino andou para trás fazendo um barulho raivoso com a garganta.
Eu ganhei. Sakura pensou. Isso mesmo, Ino, é melhor recuar.
Sakura deu as costas a Ino para seguir ao caixa, e nesse momento-
“Ah, aliás, Sakura, você não está mesmo pensando em dar esse porta-retratos para Naruto e Hinata como presente de casamento, certo?” Ino disse com um tom extremamente sarcástico. “Não tá, né? Você não daria um presente tão merreca assim”.
“Q-Quê?!” Sakura parou, virando novamente para encarar Ino.
Mas no mesmo minuto em que viu o sorriso irônico em seu rosto, percebeu o plano da rival.
Ah, que ingenuidade, Ino.
Sakura já conhecia as táticas de persuasão de Ino. Ela estava criticando o porta-retratos para que Sakura decidisse não levá-lo. Ino provavelmente tinha percebido que não ganharia na força bruta, então tentaria através de palavras.
No entanto, isso não funcionaria com Sakura.
“O que você está dizendo?!” Sakura retrucou. “Você estava tentando pegá-lo desesperadamente há alguns minutos”.
“Ugh... Isso foi...”
Fraco, muito fraco, Ino. Você sempre foi assim, se alguém apontar qualquer defeito seu, você já fica incomodada.
“Que senso maravilhoso de estilo então, tentando comprar algo que diz ser tão merreca assim”.
Ino estava miseravelmente presa em sua própria armadilha.
“E-Eu não disse que ia comprar...!” Ino protestou.
“Então por quê estava segurando tão forte?”
“I-Isso... é lixo, isso, lixo. Eu pensei que alguém tinha jogado fora por aí e queria jogar fora de fato!”
“Por favor, que desculpa mais idiota, por que teria lixo na prateleira de uma loja?!”
Sakura repentinamente se deu conta da funcionária entre elas.
“Ahn, senhoritas,” Ela falou educadamente, “Eu sinto muito, mas vocês estão incomodando os outros clientes...”.
Argh, ela estava gritando sem perceber. Sakura virou-se rapidamente para se desculpar com a funcionária.
“S-Sinto muito...” Cutucou a amiga com um dos cotovelos. “Vamos, Ino, se desculpe também. Graças a você, incomodamos todo mundo”.
“Como é? É sua culpa por ter causado uma cena gritando, não é?” Retrucou. “Meça suas palavras!”
Sakura e Ino se entreolharam raivosamente, e no minuto seguinte estavam brigando. As mãos nas roupas uma da outra, nos cabelos, empurrando-se mutuamente.
“Pra começo de conversa, as coisas só ficaram assim porque você se intrometeu!”
“Eu já te disse, eu vi primeiro!”
“Senhoritas!” A funcionária assustada tentou impedir a briga. “Senhoritas, por favor, controlem-se!”
Ironicamente, foi o único momento que Sakura e Ino concordaram em algo:
“CALA A BOCA!” Ambas berraram para a funcionária com expressões endiabradas nos rostos.
Um silêncio mortal pairou na loja. O tempo parecia ter congelado. A funcionária que antes tentava apartar a briga agora estava boquiaberta.
Mas pouco tempo depois, sua expressão endureceu.
Quando Sakura e Ino finalmente perceberam a situação e se desculparam com vozes brandas, já era tarde demais: as duas foram expulsas da loja.

Mas só por que foram expulsas não quer dizer que pararam de discutir.
“Tá vendo o que você fez?! Eu não acredito que fomos expulsas da loja!”
“Olha o que você fez! E eu tinha conseguido achar um bom presente!”
Sakura e Ino discutiam em voz alta no meio da rua sem se preocupar com qualquer olho curioso sobre a briga.
“Achou?” Ino bufou. “Ah, que jeito gentil de falar que roubou o presente de mim com essa força bruta! Em primeiro lugar, Sakura, você nunca consegue resolver nada tranquilamente! Você não tem nem a decência de querer ajeitar as coisas com calma, só na pancadaria! Não tem jeito pra você mesmo!”.
 “Como é?! Decência tem nada a ver com isso! Me faça um favor e pare de dizer coisas sem sentido só por que eu sempre venço!”
“COMO É?! O que você quer dizer com isso?! Quando se trata de feminilidade eu sou a vencedora!”
“Feminilidade? Pfft, onde?!” Sakura berrou. “Você só sabe se exibir!”
“Ahhh, que má perdedora!” Ino continuou. “Quando se trata de aparência, senso de moda, arranjos de flores e culinária, eu sou melhor que você em todas essas coisas! Ah, mas quando se trata de força de brutamontes, você certamente ganha!”.
Ino, sua porca...!
Uma veia pulsava na testa de Sakura. Mas ela ainda não havia perdido o controle.
“Ahn? Eu consigo cozinhar muito bem, viu? E quando se trata de aparência ou senso de moda são coisas idiotas que só você se preocupa. É por conta de coisas superficiais assim que você não é boa”, Sakura deu um suspiro exasperado e dramático balançando a cabeça em falsa decepção. “Só por que as pessoas nunca vão olhar pra você e ver uma mulher inteligente como quando olham pra mim, isso não significa que você deve me atacar desse jeito”.
Ino nem piscou.
“Ah, na verdade Sakura, falando nisso, eu pensei exatamente nisso hoje. Uma pessoa tão inteligente assim cuja única característica de redenção é a força fruta, esse tipo de mulher nunca vai se casar, certo? Mas que pena...”
 “Nunca vai se casar?! Eu digo isso pra você!”
“Ahn? Ah, desculpa, Sakura. Eu não disse isso exatamente sobre você, mas parece que eu acidentalmente acertei uma ferida, certo? Eu peço desculpas se eu te magoei~”.
“Sua...”
Talvez Ino só houvesse tocado no assunto por ter se lembrado dos presentes de casamento, mas aquilo foi longe demais. Foi um golpe muito baixo.
“Mas bem,” Ino continuou. “Eu acho que é meio óbvio que apenas inteligência e força bruta não são o suficiente para garantir que você vá se casar”.
Quem você é de repente? Um mestre do sarcasmo? Sakura pensou, mas respondeu sem hesitar:
 “Eu continuo te dizendo que consigo cozinhar! E minha culinária é de certeza melhor que a sua, Ino!”.
“Como? Sakura, você não pensa mesmo que alguém como você vá me vencer na cozinha, pensa?”.
“Obviamente que sim. Estou confiante que não perderia para você!”
“Tudo bem, então, vamos ver quem é a melhor!”
As duas se olharam odiosamente. De alguma forma, o resultado do orgulho e teimosia de ambas havia se tornado uma competição de culinária. Presentes de casamento, o porta-retratos, tudo isso foi deixado de lado e esquecido completamente. Nenhuma das duas realmente ligava como foram parar naquela situação. A única coisa que as motivava era fazer de tudo em seu poder para apagar o sorriso irônico nas faces uma da outra.
Sakura e Ino.
A competição de culinária que colocaria ambos os orgulhos femininos em risco havia começado.
O prato estrela do confronto: pílulas de soldado.
Pílulas de soldado eram pequenas bolas de comida prensada e preservada que shinobis gostavam de usar em missões. Comidas de alto valor nutricional que eram desidratadas e amassadas em bolinhas. Elas eram bem conhecidas e usadas em todas as partes do mundo shinobi como uma ração militar padrão.
Entretanto, o mundo das pílulas de soldado era mais profundo do que parecia.
Não seria um exagero afirmar que os tipos de pílulas de soldado eram tão numerosos quanto os próprios produtores. Isso era por que os ingredientes usados na receita variavam de fabricante para fabricante.
Por exemplo, haviam aqueles que faziam essas pílulas usando ingredientes listados em receitas secretas que passaram de geração para geração em seus clãs. E também aqueles que faziam bolas tão grandes que pareciam bolinhos de arroz. E aqueles que fabricavam essas pílulas para consumo animal.
Pílula de soldado era uma receita cujos ingredientes eram influenciados por muitos fatores. A tradição familiar da receita, as preferências, as condições físicas, as estratégias, o tempo das missões, condições climáticas... Todos esses fatores eram levados em conta na hora do preparo.
Por conta disso Sakura e Ino decidiram que pílulas de soldado era a melhor receita para o seu confronto culinário.
Era rápido de se fazer e fácil de comer. A variedade de opções também contribuía para que ambas Sakura e Ino pudessem mostrar suas diferentes personalidades e habilidades e então facilmente distinguir quem seria superior.
Sakura comprou seus ingredientes, levou-os para casa e imediatamente começou a cozinhar.
Ela pôs tudo numa tigela e focou-se em esmagá-los com um moedor. Primeiro, o gergelim, as amêndoas e as nozes. Todos os ingredientes comumente usados em Konoha.
“Espere só pra ver!” Ela murmurou enquanto prensava as nozes, transformando-as em pó. “Você vai ver que na cozinha minha habilidade é maior!”
Geralmente todos os ingredientes das pílulas de soldado eram preparados da mesma forma: moendo até que virassem farinha. Sakura adicionou mais alguns produtos usados com frequência: mel e açúcar cristalizado. Enquanto moía vigorosamente, seus pensamentos voltaram para os tempos da Academia Ninja.
As aulas para Kunoichi incluíam coisas como arranjos florais e cerimônias de chá. As ninjas tinham que aprender uma variedade de informação sobre cultura e etiqueta. As aulas existiam para que as kunoichis pudessem se infiltrar no território inimigo sem serem identificadas, então o comportamento não poderia atrapalhar o disfarce. Não tinha como ser uma kunoichi de sucesso se não soubesse agir como uma mulher comum.
E todas essas aulas para kunoichis incluíam, obviamente, culinária. Ino era brilhante na aula de culinária, sempre seguindo as receitas à risca. Sakura, por outro lado, não conseguia acompanhar tão facilmente. Antigamente, Sakura se inspirava em Ino, sempre popular.
Mas agora, as coisas eram diferentes.
Como uma kunoichi, e como uma mulher, Sakura continuou a crescer e evoluir suas habilidades. A pessoa que antes ela admirava tornou-se alguém no mesmo patamar que ela. E agora, Sakura tinha progredido e ultrapassado Ino.
 “Ino… Na cozinha ou em qualquer lugar, prepare-se pra ficar atrás de mim!” Sakura disse furiosamente, cheia de espírito de luta enquanto moía as amêndoas e o gergelim.
Ino tinha dito que ela nunca se casaria-bem, Sakura não ia levar esse desaforo para casa. Ela não podia perder essa batalha. Ainda mais que Ino estava apenas se achando por estar se dando bem com o Sai ultimamente. Sakura não iria perder pra isso.
Você vai experimentar a fúria do desabrochar de uma mulher! Sakura pensou sombriamente.
O confronto de culinária era um pouco diferente do que ela estava tentando provar, mas de qualquer forma era uma vitória. E Sakura tinha um plano para garanti-la.
“Fufufu... é isso”. Sakura deixou um sorriso malicioso escapar em seu rosto, segurando nas mãos o ingrediente para seu sucesso.
Pudim.
Sakura conhecia Ino desde a infância. Ela sabia do seu amor incondicional por pudim. Para ser mais específica, ela sabia de tudo que Ino gostava ou desgostava. Para ninjas, informação era tudo. Não era arrogância de Sakura pensar que ela tinha todo o conhecimento das preferências de Ino.
Transbordando de confiança, Sakura despejou o pudim na pasta de pílulas de soldado. Ela ria enquanto misturada a receita com um sorriso no rosto.
“Com isso, minha vitória está garantida!”
Tudo o que restava era moldar a pasta numa bola de tamanho razoável e desidratá-la. Em pouco tempo as Pílulas de Soldado Especiais Adocicadas com Sabor de Pudim de Sakura Haruno estariam prontas.

Até a próxima <3
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