Boa leitura!
Tradução jap/ing por cacatua e tradução ing/port por CDCMandy
CAPÍTULO TRÊS
(Parte 2)
Carne e vapor!
Shikamaru olhou para frente de forma
que não encontrasse os olhos de Temari, sentindo o suor surgindo em sua testa.
Ele tentou a analisar a situação calma e racionalmente.
Para começo de conversa, não era
incomum que ele e Temari ficassem juntos sozinhos. Na verdade, era bem normal.
No passado, ele a havia guiado pela vila, e ido juntos a reuniões de trabalho.
Ele até mesmo agiu diferente do normal e a chamou para um encontro.
Bem, ele disse encontro, mas no fim
das contas acabaram fazendo a mesma coisa de sempre, conversando sobre assuntos
ordinários até que de alguma forma começaram a falar sobre trabalho sem sequer
notarem. Mas naquele tempo, eles não chegaram nem perto de sentir a tensão de
agora.
Pelo contrário, o dia inteiro do
encontro não foi nada ruim.
Apesar de tudo isso, por que as coisas
estavam tão tensas hoje? Por que a atmosfera parecia tão tensa? Por que Temari
não estava conversando com ele?
Shikamaru desesperadamente procurou
por respostas em seu cérebro.
O motivo mais provável seria que, no
fundo, Temari se sentia irritada por estar sendo arrastada a um assunto
problemático. Ele a questionou sobre seus planos para o resto do dia, e depois
que ela disse não tê-los, ela não havia tido chance de recusar o convite educadamente,
então agora ela estava chateada pela situação na qual se encontrava. Por conta
disso estava tudo diferente. Por isso ela não estava conversando muito.
Mas se fosse olhar para a raiz do
problema, era tudo culpa de Chouji. Chouji e o repentino e inexplicável desejo
de seu estômago por amendoins doces. E ainda mais, era culpa de Chouji por ter se
intrometido com aquela sugestão: “seria bom se vocês fossem junto”, e então
desaparecido. Se ele não tivesse feito essas coisas, então naquele momento ele
e Shikamaru, ou até mesmo apenas Shikamaru, estariam procurando pousadas.
Nunca pensei acabaria vindo aqui com Temari...
Foi uma virada de eventos que ele
nunca havia sido capaz de imaginar pela manhã. Ele nunca pensou que teria que
almoçar com Chouji no Yakiniku Q e então esbarrar em Temari, e a partir daí
acabar naquela situação.
Poderia até existir um ditado que
dizia como “shinobis devem olhar através do através”, mas essa situação não era
algo que alguém pudesse ter previsto. Pudera, o mundo estava fora do alcance de
previsões.
Enquanto Shikamaru meditava, ele e
Temari atravessaram uma ponte de madeira. Havia um rio fluindo por debaixo, com
uma leve camada de vapor subindo da superfície. Era um rio de uma fonte
termal. A água tinha um cheiro levemente
enjoativo, similar ao cheiro de ovos. Era o sulfureto de hidrogênio mesclado à
água da fonte termal.
A fonte do cheiro era o cinto
vulcânico localizado abaixo de Konoha. Uma grande quantidade de fontes termais
estava presente naquela área, tantas que antigamente essas fontes eram
conhecidas como um local de cura para shinobis feridos. Agora era um ponto
turístico popular entre as pessoas dentro e fora da vila.
Eles cruzavam com muitos turistas
enquanto viajavam.
A maioria desses turistas estavam usando
yukatas, com sandálias de madeira ou sandálias com solado de couro, e
vestimentas com o nome da pousada ou instituto onde estavam hospedados. Parecia
ser a regra geral de vestimenta na cidade. Era confortável para visitar as
fontes termais, ou apenas passear por aí.
Saúde e entretenimento. A cidade havia
obviamente evoluído por conta da combinação dessas duas coisas, e muitos outros
serviços além de pousadas podiam ser encontrados. Restaurantes, centros de
jogos, lojas de lembranças, e várias outras lojas estavam alinhadas de cima a
baixo. Outro ponto alto daquela cidade poderia ser até mesmo apenas passear e
visitar todo o comércio.
As luzes em frente às lojas e construções
começaram a acender, uma por uma. Era a única iluminação na cidade uma vez que
a noite havia chegado, e a visão de todas aquelas lanternas brilhantes em meio
à escuridão e nuvens de vapor que encobriam a cidade era de tirar o fôlego.
“É maravilhoso...” Temari murmurou.
“Sim...” Shikamaru quietamente
concordou. Então, virou para ela: “... Hey, já que nos demos ao trabalho de vir
aqui, o que acha de visitarmos as lojas da cidade?”
Temari finalmente havia falado por
vontade própria quando comentou sobre o cenário. A paisagem maravilhosa da
cidade parecia ter levado embora a tensão. Shikamaru queria se aproveitar dessa
vantagem e se livrar uma vez por todas do clima estranho. Eles tinham se dado o
trabalho de ir até ali, afinal. Não é como se eles fossem ser castigados por
visitar uma loja ou outra.
“Você está certo”, Temari disse, olhando
os arredores. “Então... que tal aquela loja?”
A loja a qual ela estava apontando era
pequena, com um sinal que dizia: “tiro ao alvo” na frente. Parecia o tipo de
lugar que teria três kunais de madeira para que você atirasse e acertasse
alguns prêmios das prateleiras, e se você conseguisse acertar algum deles, o
levaria para casa.
“Tem certeza que é essa loja?” Ele perguntou.
“Sim, eu queria tentar algo assim pelo
menos uma vez”.
Eu não entendo completamente, mas parece que o humor dela voltou ao
normal...
Os olhos de Temari brilhavam enquanto
ela desviava do sinal de madeira em frente à loja – Shikamaru se sentia
aliaviado com a cena. Ele a seguiu para dentro.
O interior da loja estava
surpreendentemente cheio.
Observando brevemente os outros
clientes, a maioria parecia ser de casais, vários homens e mulheres jovens. Por
algum motivo, Shikamaru não conseguia manter a mesma compostura.
Temari já tinha escolhido uma kunai de
madeira e lançado. A arma apenas roçou por pouco a lateral do prêmio no alvo, escorregando
para a escuridão atrás. Ela pegou mais outra, e lançou novamente. Dessa vez, a
mira dela errou por uma distância ainda maior, nem chegando perto.
“Hm?” Temaria inclinava a cabeça em
confusão.
“Oi, oi, o que é isso?” Ele perguntou.
“Raramente você erra um alvo”.
Que se dane o tiro ao alvo, ambos
Temari e Shikamaru manejavam kunais diariamente. E ainda mais, as verdadeiras
kunais. Era impossível que ela errasse duas vezes.
“Não, é que elas são leves demais para
acertarem o alvo” Temari disse, entregando a kunai de madeira a ele.
Ah, entendo, elas são leves demais. Muito diferentes das kunais
verdadeiras. Seria difícil lançar kunais assim.
Shikamaru entendeu no mesmo segundo em
que ele sentiu o peso leve da kunai em mãos.
“Mas, se esse é o problema”, Shikamaru
disse, manejando a kunai de madeira. “Então se você simplesmente encontrar o
centro de gravidade e ajustar, deve ser capaz de acertar, assim!”
Ele lançou a kunai de madeira. Lançou
com mais força do que usaria em kunais comuns.
Ele errou completamente.
“Hm?”
Agora Shikamaru também inclinava a
cabeça em confusão.
Após terminarem o tiro ao alvo, os
dois voltaram a procurar por pousadas.
Temari carregava um daruma e outra
figura de gato igualmente pequena. Esses foram os únicos prêmios que Shikamaru
havia conseguido derrubar depois de várias tentativas malsucedidas – todas
exigiam dinheiro.
Mas pensar que depois de todas aquelas
tentativas, apenas esses dois pequenos prêmios foram conquistados, Shikamaru
não podia evitar em questionar o custo benefício daquela loja.
Mas Shikamaru ainda era um
profissional. Arremessar a kunai de madeira de novo e de novo ajudou-o a se
acostumar com o peso. Mesmo com toda a prática, aquelas kunais de madeira eram
incrivelmente difíceis. Não tinha jeito de praticar o suficiente pra acertar um
prêmio grande sem pagar uma boa quantidade de dinheiro para isso. Shikamaru
percebeu isso muito rápido. Na realidade, você poderia gastar o quanto quisesse
e provavelmente ainda seria impossível acertar os maiores prêmios.
Shikamaru ficou com pena de todos os
casais que viu na loja, dando gritinhos como “kyah!” e “awww” enquanto miravam
em prêmios que eles nunca acertariam. Se elas fossem só um pouquinho mais
pesadas... bem, para resumir, a kunai de madeira estava tão longe de uma kunai
real que era quase impossível derrubar qualquer coisa com ela. Se fosse
possível, Shikamaru teria gostado de arremessar uma kunai de verdade... no
carinha da loja.
Mas de qualquer forma, como ele não
poderia usar uma kunai de verdade, ele achou que seria melhor acertar o que seria
mais possível do que ficar tentando acertar o impossível e sair de mãos vazias.
“O que ele conseguiria” acabou sendo o
pequeno daruma e a figura de gato. Esses eram os menores prêmios da loja. A
perda desses itens não faria a menor diferença para o estoque do lojista. Esse
lojista tinha realmente uma estratégia brilhante.
“Desculpe...”, ele disse a Temari, “Eu
não consegui pegar nada além desses...”.
Falando nisso, teria sido péssimo se
ele se acostumasse o suficiente com a leve kunai de madeira para que a sua mira
com uma kunai de verdade fosse afetada.
“Heh, eles são do tamanho perfeito pra
levar pra casa’. Temari respondeu com um sorriso. Ela não estava sendo
sarcástica. Era realmente assim que ela sentia a respeito. De vez em quando
Temari sorria inocentemente desse jeito.].
“Esses vão ser ótimos presentes pros
meus irmãos”, disse ela.
Pensando bem, ela estava certa. O
número de presentes era exatamente certo. Mas então veio a duvida... entre
Gaara e Kankurou, quem ficaria com o daruma e quem ficaria com a figura do
gato? Ele não tinha certeza, mas, de qualquer forma, seria algo a se sorrir
quando visto.
Temari sempre pensava nos irmãos.
Temari estava cantarolando alguma
coisa enquanto olhava para os prêmios em suas mãos. Ela parecia estar de bom
humor.
“Certo então... a gente deveria dar
uma olhada e escolher uma pousada, não é?” disse Shikamaru. “Oh, que acha
daqui?”.
Shikamaru tinha chegado a um impasse,
olhando para uma pousada próxima acima. Era magnificamente estruturada, com um
ar histórico. As lanternas de papel brilhando suavemente nas laterais dos seus
portões davam um ar de boas-vindas aos convidados. Eles também pareciam ter um
pequeno lago de tamanho respeitável.
Do lado de fora, tudo parecia bom, mas
o foco maior da visita eram as fontes termais e as refeições. Seria um problema
se a aparência fosse decente, mas os serviços fossem de má qualidade.
“Yup, melhor entrar e dar uma olhada”,
Shikamaru assentiu. Apenas uma avaliação geral rápida seria o suficiente.
Ele virou para entrar na pousada, mas
naquele exato momento, os passos de Temari pararam.
“O que houve?” Ele olhou por cima dos
ombros para checá-la.
“Ah-bem-afinal- como dizer isso…” Temari
olhava para baixo inquieta.
De novo? Só quando ele começou a
pensar que a Temari de sempre havia voltado... O que no mundo estava
acontecendo?
“Então é que- no fim das contas- Eu
ainda não estou- Eu ainda não estou preparada mentalmente...” Ela murmurou sem
olhar para ele e mexendo com o daruma e a figura de gato em suas mãos.
Preparada mentalmente? Pra quê...?
Talvez ela se sentisse meio desconfortável em frente a um lugar tão chique.
Se um lugar tão refinado quando aquele
tivesse preços muito mais altos do que ele poderia pagar, então obviamente
Shikamaru iria desistir daquela opção. Ele iria pensar que era uma pena, mas
desistiria. Mas eles nunca saberiam sem nem sequer entrar e conferir o lugar.
Seja qual fosse a decisão, ele ainda teria que olhar os quartos e as fontes
termais. Não tinha outro jeito. Seria um problema se eles apenas desistissem
logo em frente ao local.
“Temari, que tal se a gente apenas
entrar, e aí você decide. Tudo bem?”
“Eu-Vai ser tarde demais para pensar uma vez
que entrarmos. Eu poderia acabar me deixando levar pelo clima, então...”
“Como assim?!”
Ele absolutamente não conseguia
entender o que Temari estava dizendo. Shikamaru estava no limite do seu juízo.
O que no mundo estava acontecendo? O clima? Ela estava falando sobre o clima
antiquado da pousada? Se deixar levar? Pelas fontes termais? Ela estava se
referindo ao lago? Ele não conseguia entender nada.
Entretanto, ele sabia algo de certeza:
Tem definitivamente algo de errado com
a Temari hoje.
Shikamaru observou cuidadosamente o
rosto de Temari, olhando-a enquanto a conferia mais uma vez. Temari
apressadamente desviou o olhar. Seu rosto parecia cada vez mais vermelho.
“Você...” Shikamaru disse lentamente.
“Não me disse que você...”
Ele pôs a mão na testa de Temari. Ela
deixou sair um som de surpresa, o corpo inteiro tremendo num impulso.
Provavelmente porque sua mão deveria estar fria.
“Você está com febre,
não está?” Ele perguntou.
A testa de Temari estava levemente quente. Mas não parecia
uma febre. No entanto, ela havia ficado vermelha até as orelhas.
“Eu-Eu vou pra casa, então...” Ela disse rigidamente, se
afastando desconfortável e virando para ir embora.
Ela estava claramente agindo diferente do costume. Para que a
Temari cheia de vida de sempre ficasse tão frágil isso deveria significar que
mesmo que ela não estivesse com febre, havia algo de errado com sua saúde. Não
tinha outra explicação.
“Oi, oi, me faz um
favor e espera. Já está escuro, e se sua condição física estiver ruim, é uma
razão maior para você ficar aqui e descansar por uma noite. Está tudo bem. Eu
vou arrumar um futon para você”.
Shikamaru tinha dito aquilo por estar preocupado com Temari,
mas parecia que ele havia dito algo que não deveria, pois Temari repentinamente
começou a correr dele com todo o gás. Shikamaru observou, paralisado, a
silhueta dela fugindo a todo vapor.
Bem, pelo menos ela aparentava estar bem de saúde. Mas
espera, ele tinha que alcançá-la!
Shikamaru começou a correr também.
Ele havia finalmente chegado depois de
todo o percurso com ela, se eles voltassem logo agora, bem em frente à pousada,
então seria em vão. Ele tinha que fazer de tudo para conseguir o conselho de
Temari para uma boa viagem de lua-de-mel. Afinal, não era apenas para Naruto,
mas para Hinata também. Apenas um ponto de vista masculino não seria o
suficiente. Ele tinha que conseguir um ponto de vista feminino. Ele tinha que
ouvir a opinião da parte feminina do SPA, das yukatas, dos serviços fornecidos
às mulheres, todas as coisas que ele não podia julgar sozinho.
Shikamaru concentrou-se completamente
em sua perseguição a Temari. Ele se esticou para alcançá-la com uma mão.
Isso não vai funcionar se eu estiver sozinho, isso não vai funcionar se
eu estiver sozinho...!
A mão de Shikamaru alcançou seu
objetivo. Ele conseguiu segurar Temari pelo braço.
Reforçando o aperto, Shikamaru gritou:
“Por favor, espere! Eu preciso de você!”
Temari parou forçadamente e agora o
olhava por sobre os ombros. Por algum motivo, seus olhos pareciam ligeiramente
molhados. Os dois estavam ofegantes. A luz criada pelas lanternas iluminava
levemente seus rostos, a sombra de Shikamaru sobre Temari. Talvez ela tivesse
se acalmado, pois seu rosto não estava mais vermelho. Iluminada pela luz, ela
parecia mais madura do que de costume.
Shikamaru inconscientemente acabou
admirando o rosto de Temari. Ele estava envolvido numa sensação misteriosa.
Como se estivesse no meio de um sonho.
“Estaria tudo bem mesmo… se fosse eu…?” Temari
perguntou quietamente.
Aquelas palavras o puxaram
abruptamente para a realidade, e ele recuperou seu juízo novamente. Ele
assentiu firmemente.
“Sim, eu não vou se não for com você!”
Ele disse seriamente. “Afinal, eu não posso entrar no lado feminino da
pousada!”
“... Ahn?” Por um momento, Temari
deixou cair o queixo. “Uhn...? Do que você está... falando...?”
Shikamaru estava admirado com o jeito
que ela o olhava, como se ela repentinamente suspeitasse dele. Era uma reação
estranha à sua resposta. Mas por enquanto, era melhor conferir o que ambos
estavam pensando.
“Não importa como você tente olhar, eu
não vou conseguir entrar no lado feminino da pousada, certo?”
“Obviamente!” Ela soou indignada. “O
que você está...”
Ela estava bem informada da situação,
bom. Como esperado de Temari. Nesse caso, ele apenas teria que explicar
cautelosamente o resto...
“Eu não posso entrar na ala feminina, já que
sou um homem. Então eu preciso que você entre nessa ala, já que você tem
permissão. Como você disse, é óbvio. Quando você sair da ala feminina, preciso
que me diga como está o estado geral em algumas palavras. Isso é tudo que
preciso. Okay? É algo bem simples, não é?”
“Do que você... está falando
mesmo...?” Temari questionou numa voz incrivelmente calma.
Ela não parecia mais suspeitar dele.
Agora seus olhos pareciam apenas confusos. Do que se tratava tudo isso? Ele
explicou de maneira muito simples e clara, mas ainda assim ela não entendia.
Shikamaru não sabia como consertar a situação. O que no mundo Temari não estava
entendendo? Há pouco tempo atrás, ela mesma havia concordado que ele não podia
entrar na ala feminina da pousada...
“Pra começar,” Temari disse. “Do que,
exatamente, nós estamos falando?”
Aquela era a raíz dos problemas? E
pensar que ela não havia entendido nada do que ele tinha dito...
“Como assim ‘do quê’?” Shikamaru
perguntou. “Estamos falando sobre escolher uma pousada para a lua-de-mel do
casamento, não é?”
“Exato, casamento de quem?”
“De Naruto e Hinata, obviamente, né?
Eu não te disse? Que estranho...”
Parecia que eles haviam se perdido nas
informações. O tempo inteiro, Temari estava pensando num casamento que não o de
Naruto e Hinata. Shikamaru finalmente percebeu àquele momento.
Temari era de uma excelência superior
a outras pessoas. Ela podia escutar o começo de uma explicação e imediatamente
deduzir o resto. Ele não precisava dizer em voz alta para ela que eles haviam
se desentendido, ela perceberia tão rápido quanto ele.
Então foi isso,
Shikamaru pensou, finalmente compreendendo.
Houve um desentendimento.
Temari parecia ter entendido isso
também.
“Hmmm, então era isso…” Temari disse. Ela
estava sorrindo, calma e tranquilamente.
“Não, mas espera, então... Ah!!!”
Shikamaru inconscientemente deixou escapar uma exclamação.
Será possível que Temari estava pensando que...
“Não, certo?” Ele perguntou a ela.
“Hey... não era isso...’
Quando ele a questionou, Temari
silenciosamente pegou o leque em suas costas, segurando-o em mãos.
“E-ei… o que é isso?” Ele perguntou. “Por que
você está pegando isso de repente...? O-O que está acontecendo com seu
chacra...?!”
Temari sorriu afetuosamente para ele.
Shikamaru estava maravilhado pela visão e se encontrou sorrindo também.
Sorrindo um para o outro daquele jeito, parecia a figura perfeita de um casal
íntimo.
Àquela noite em Konoha...
Um repentino, e fora de estação,
vendaval varreu as fontes termais de Konoha, e durou a noite inteira. Os
residentes e turistas passaram a noite em claro, temerosos demais para sequer
dormir...
*Gochisousama é uma frase usada após
as refeições que basicamente significa: “Obrigada pela comida”.
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